(continuação)
2ªParte
Mercê da forte influência do Paganismo, a que jamais deixaremos de pertencer, e uma mais-valia para a fé cristã, deu-se uma sobrevaloração do milagroso nos meios cristãos. Por um lado, a prática pagã é fértil em espiritualidade: a comunicação com os Espíritos, impondo-se pela atracção pelo oculto presente nas forças da natureza, cujo desvendar, crê-se, não está ao alcance de toda a gente, impõe a atracção pelo misterioso. Por outro, a forte influência do helenismo no judaísmo contemporâneo de Jesus, e entre os primeiros cristãos, sedimentou o velho pensamento filosófico pré-socrático de que “a verdadeira constituição das coisas gosta de ocultar-se” (Heraclito de Éfeso) (1).
Ora, tendo como referência um Crucificado/Ressuscitado, e com ele o sofrimento como bandeira da purificação, caminho directo para Deus, tornou-se difícil articular a prática cristã com a mística pagã. Além disso, tendo em conta que o mais comum dos mortais pretende ter saúde, viver em paz e ser feliz, o lado milagreiro venceu fazendo de Jesus o seu digno e verdadeiro representante. Mais, o único representante legítimo, porque “muitos falsos profetas se levantarão e desencaminharão muitos” (Mt 24: 11) (2).
Assim se deu o mote para que os cristãos depressa impusessem os seus milagres contra os dos pagãos. Isto é, perante a dor e as crises existenciais da vida, é natural que só por meio de uma intervenção sobre-humana, ou seja, divina, seja possível alguns momentos de felicidade neste mundo, os quais só através da intervenção ou em nome de Jesus é possível. Assim, para muitos cristãos, Jesus apresentou-se como o Messias, importante por ver o mundo ao contrário (as parábolas vão ao arrepio da nossa racionalidade, tal como o sermão da montanha), mas sobretudo como o investidor de forças ocultas nos seus seguidores, tornando-os capazes de falarem línguas desconhecidas, curarem os enfermos e espalhar a Palavra. Ser cristão tornou-se sinónimo de um ser possuído por uma força sobrenatural, uma fé superior, um transportador de uma mensagem salvífica, milagreira, superior a todas as outras, pois que o próprio Jesus disse que “vós sois o sal da terra (…). Vós sois a luz do mundo” (Mt 5: 13-14) (3).
Desta forma, o Jesus-Milagreiro-Messias, enfim, o Jesus-Deus sobre-humano fazedor de deuses, (que nada têm a ver com os referidos no salmo 82), sobrepôs-se ao Jesus profeta pregador do Reino de Deus. Não perceberam que o espalhar a Boa-Nova, curar os enfermos e expulsar os demónios não são actos milagrosos, nem de supostos poderes ocultos, mas uma resultante da muita fé com o amor incondicional ao próximo. O cliché “Eu Sou o caminho e a verdade e a vida. Ninguém chega ao Pai a não ser através de mim” (Jo 14:6) (4), que, num contexto joanino, nada tem a ver com o Jesus-Deus milagreiro, é o referencial para Deus; em João não há milagres, mas sinais, o que não é a mesma coisa, o que significa que caminho, verdade e vida vêm na linha do muito amar; tudo o que acontece de espantoso não é milagre, mas o resultado do poder do amor porque o amor é a coisa mais poderosa que há. O amor é a voz de Deus no coração humano.
Porém, se o cristão pretende flagelar-se para se identificar com a crucificação; estudar as parábolas, com as quais se identifica no quotidiano; meditar através dos hinos cristológicos, como força e coragem para sedimentação da fé; desenvolver o amor incondicional ao próximo, isso vai depender do modo como está na fé. Tudo é muito válido, porém, o melhor seria que todos se identificassem com a união e paz no mundo, a começar pelos seus próprios corações, com o sacrifício dos pensamentos e comportamentos viciosos, que fugissem da puritanice hipócrita e que vissem em Jesus um homem ao serviço de Deus.
Ser cristão não significa crucificação, mas ressurreição. Contrariamente, na ânsia de ser como Jesus e de o imitar, foram implementadas práticas sacrificiais, assemelhando-se, pensam, à crucificação, para agradar a Deus, ao invés de um trabalho intenso sobre a modificação interior. Sobre esta temática, o Espiritismo afirma claramente: “Não enfraqueçais o corpo com privações inúteis e macerações sem objectivo, pois que necessitais de todas as forças para cumprirdes a vossa missão de trabalhar na Terra. Torturar e martirizar voluntariamente o corpo é contrariar a lei de Deus, que vos dá os meios de o alimentar e fortalecer. Enfraquecê-lo sem necessidade é um verdadeiro suicídio. (…) Se quereis um cilício, aplicai-o à alma e não ao corpo; mortificai o espírito e não a carne; fustigai o orgulho; aceitai as humilhações sem deplorar a vossa sorte; mortificai o amor-próprio; imponde-vos com firmeza contra a dor da injúria e da calúnia, mais pungente do que a dor física” (5), porque o cristão é um aprendiz e praticante da modificação interior. Para o Espiritismo, Jesus, o Cristo, não é um ser mitológico e milagreiro, mas o Messias para quem o Reino de Deus começa na luta contra as más paixões e na ajuda incondicional ao próximo: “Se suportardes o frio e a fome para aquecer e alimentar os necessitados, e se o corpo com isso sofre privações, eis o sacrifício abençoado por Deus. Vós que deixais as vossas salas elegantes e perfumadas para irdes à mansarda imunda levar consolo; vós que sujais as mãos delicadas a tratar das chagas; vós que vos privais do sono para velar à cabeceira de um doente que apenas é vosso irmão em Deus; vós, enfim, que gastais a vossa saúde na prática das boas obras, tendes aí o vosso cilício, verdadeiro cilício abençoado (…).” (idem, ibidem).
Não compreendendo, por um lado, a crítica feita por Jesus ao Judaísmo de então, nem o fundamento da Natureza para o Paganismo, por outro, os cristãos procederam a uma fusão entre a imagética pagã e a lei judaica. Deus tornou-se representável na figura de Jesus. Neste ponto, foi feita tábua rasa do pluralismo judaico, e com o tempo do próprio cristianismo das origens, olvidando que na casa do Pai há muitas moradas (Jo 14:2), e a importância da Lei e dos Profetas (Mt 5: 17-19), que Jesus não anulou, mas cuja importância reforçou ao criticar o modo como os crentes a praticavam, principalmente os seus representantes. Isto é, Jesus veio sedimentar o papel da fé como protagonista da História, num processo evolutivo que não fechou a porta, e que, segundo os evangelhos, assenta na necessidade de o crente se repensar existencialmente.
O sonho ou a esperança da vinda de um Messias profético, sacerdotal e político, para os judeus, tem o tamanho do dos cristãos, para quem o Messias já veio. Só que o dos cristãos é um Messias-Deus, todo-poderoso, um fazedor de milagres que vem por ordem no mundo.
Ora, o Messias político, profético e sacerdotal é um ser à escala humana, um Enviado, respondente às necessidades existenciais dos homens e das mulheres. Mas, vejamos, será que Jesus não foi tudo isso? Político: A laicização do Estado, “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” (Mt 22:21; Mc 12: 13-17; Lc 20: 20-26); profético: previu a destruição do Templo, no ano 70 (Mt 24: 1-2; Mc 13: 2; Lc 19: 44), a destruição de Jerusalém e catástrofes, (Mt 24: 6-9, 15-19; Lc 17: 31-35, 21: 10-24), fenómenos naturais (Mt 24: 29-Lc 21: 25-26); a mais importante quanto a menos praticada, podemos dizer ignorada e que vale sempre a pena recordar na íntegra: “Sobre aquele dia e sobre aquela hora ninguém sabe
. Nem os anjos dos céus, nem o Filho; só o Pai.” (Mt 24: 36) (6). Dito de outro modo, há coisas que só Deus sabe e mais ninguém, estabelecendo o limite entre profecia e devaneio, entre as capacidades sempre limitadas dos seres criados e as ilimitadas do seu Criador. Por fim, o Messias sacerdotal: não às preocupações (Lc 21: 34-36), o ensino no templo (Lc 21: 37-38), o sermão da montanha (Mt 5,6,7) e na planície (Lc 6), o ensino através das parábolas. Ou seja, Jesus é o Messias, não é uma crendice do inconsciente individual ou colectivo, mas o profeta que mostra a outra face do político, do profético e do sacerdotal.
Ter esperança de que todo o mal, todo o sofrimento têm um fim, que há uma justiça que vai vencer e que há um Ser Supremo que a comanda, em parceria com o arrependimento, é uma coisa; outra coisa é aniquilar o humano, isolá-lo do mundo, porque este é mau, com o objectivo de atingir um suposto estado de pureza numa fusão com Deus no mundo dos privilegiados, e por meio de uma conduta sacrificial. Se, para o primeiro, a vida já é suficientemente complexa e dura, para o segundo é-lhe acrescentado o suplício.
O mito da terra antro de pecado, da sexualidade como acto vergonhoso, tombou num falso amar a Deus. A atracção sexual faz parte da nossa natureza, e da Natureza no seu todo. O erotismo é uma componente humana como outra qualquer. No evangelho é sobrevalorizado e tomado como referência de um acto exemplar de fé, de tal forma importante que faz parte dos quatro evangelhos, como um gesto cujo exemplo ficará registado para sempre e será lembrado em memória de quem o praticou (Mt 26:6-13; Mc 14:1-9; Lc 7:36-36-49; Jo 12:1-8). O resultado da imposição de celibato purificador e não como livre opção de vida, do acto sexual apenas com fins procriativos, porta aberta ao adultério, e não como manifestação de amor, do orgasmo como obra de satanás e não do natural equilíbrio psico-afectivo, deu no que deu. Nem vamos falar disso.
Tudo isto faz parte do retrato de Jesus como um ser único na medida em que é capaz dos milagres mais incríveis, o grande mago. Abafar o importante quão decisivo papel da fé (Mt 9:22; Mc 5:34, 10:52; Lc 8:48); da observância do carácter provisório e pedagógico do milagre, isto é, teimando no erro, com toda a certeza novos tormentos surgirão e, por isso, “vai e não tornes a pecar” (Jo 8:11); mais importante ainda, “o que eu faço, vós também podeis fazer “ (Jo 10:34, 14: 1-17), significa retirar ao milagre a sobrenaturalidade que lhe é impingida pela ignorância dos crentes. Por fim, temos “sede perfeitos (Mt 5:48; Mc 32-364: 26-34, 13; Lc 6: 27; Jo 15:5), uma sobrevaloração da mudança imperiosa da nossa natureza (Mt 7:7, 11, 21: 22; Mc 9: 29, 11: 24; Jo 14: 13-14), com um suporte que move montanhas, a fé do tamanho de um grão de mostarda (Mt 17:20). Em suma, o milagre propriamente dito não existe, o que existe é a incomensurável força da fé.
Não está em causa como e se aconteceram as ressurreições de Lázaro (Jo 11: 1-46), do filho de uma viúva (Lc 7: 11-15) e da filha de Jairo (Mt 9:18-26; Mc 5: 21-43; Lc8: 40-56). O que está em causa é que, teologicamente, essas ressurreições têm um período limitado, pois os ressuscitados, mais cedo ou mais tarde, irão morrer definitivamente. Então, qual o interesse nessas ressuscitações? Eis uma grande questão. Contrariamente, a ressurreição de Jesus é um acontecimento com carácter de eternidade: Jesus não volta a ser morto, porque a ressurreição de Jesus não é a ressurreição de um cadáver. É outra coisa. Não é um milagre, mas a eternidade da transcendência da vida como obra suprema de Deus.
Ora, a imortalidade de Jesus tornou-se símbolo da certeza da imortalidade humana, a qual irá viver para sempre purificada. Mas não é para todos/as. Ela só está ao alcance daqueles que forem selecionados após a separação entre merecedores e não merecedores da mesma: os que mais sofrerem e cumprirem os preceitos de uma moral rígida. Assim, ao longo destes dois milénios, viveu-se a colagem da moralidade dos deuses pagãos a Jesus, com a sua agressividade e intolerância, com as suas mutações cognitivas face à relação com a Natureza e com a simbologia dos seus produtos, ao invés da procura de uma afinidade com os seus ensinamentos, principalmente no acrescento de amar o próximo como a si mesmo. A Bíblia Hebraica, a problemática em torno da Terra Prometida, os profetas, enfim, tornaram-se distantes, difíceis de compreender e apenas ao alcance de eruditos, de tal forma que o comum dos mortais, porque desprovidos de alcance intelectual e espiritual, permaneciam no analfabetismo bíblico. Chegou mesmo a ser pecado ler a Bíblia. É claro, se ela não for ensinada de que nos serve?!
Na impossibilidade de anular o Paganismo, o Cristianismo impôs o sincretismo. As representações pagãs, onde que cada aspecto da Natureza e do Homem era representado por uma figura humana, animal ou mista (metade humana, metade animal), passou a ser representado pelos santos. Alguns com uma multiplicidade de atributos, como é o caso de Santa Maria (Nossa Senhora das Dores, da Boa Viagem, dos Remédios, etc.). Seguem-se os representantes das forças da Natureza, Santa Bárbara protectora contra as trovoadas; das diferentes partes do corpo humano, Santa Luzia protectora dos olhos; das profissões, motoristas e viajantes S. Cristóvão.
Em suma, o Jesus milagroso é a grande comédia do Cristianismo. Se lhe adicionarmos a tragédia do sofrimento, temos uma fé baseada no terror. Ora isso não é fé, é um escândalo. Oferecer à sociedade a pobreza como uma virtude é estagnar o progresso. Fazer dos templos casas de refúgio de míseros, da interpretação dos textos discursos consoladores dos deserdados é iludir os crentes. Compreenda-se, rejeitar livremente a riqueza porque vê nisso uma forma de libertação e crescimento espiritual, é uma opção individual; impor essa prática como condição sine qua non universal, necessária ao progresso espiritual de todo o ser humano, é fanatismo, obsessão, erro crasso. Muitos são os caminhos para Deus, e viver à mercê de esmolas não parece que seja o mais assertivo. Rejeitar a riqueza é, com toda a certeza, bem mais fácil do que combater a luxúria, a maledicência e a inveja, expulsar a vaidade, desenvolver o gosto por servir ao invés de ser servido.
Se quisermos falar de milagres, tomemos como exemplo o empedernido coração humano. Pregar o amor universal como Jesus pregou, acreditar que é possível sedimentá-lo de forma definitiva no coração do mais comum mortal humano, isso sim, é um verdadeiro milagre. Como Jesus acreditava em nós!
O seu trabalho profético foi o de pregar o Reino de Deus, que está ao alcance de todos, independentemente de divergências de fé, religião, ritos, enfim, depositando a salvação nas mãos do próprio Homem através do amor a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Ter compaixão, ser generoso, ser compreensivo para com os outros, eis a verdadeira praxis da fé. Com isso, há uma difusão da fé como força tão livre quão maior o amor que o coração transportar. E é essa realidade metafísica do Reino de Deus que acaba por ser seminal a um novo entendimento da política: ou o ser humano se repensa e ruma à fraternidade, ou a estrutura da sociedade vive na espectativa de um milagre, ou seja, na aceitação da derrota humana
Numa época caracterizada pela instabilidade, a arma devoradora de quem governa, só a fé com amor conseguirá arrepiar caminho. Jesus não veio para os pobres, como defende a Teologia da Libertação. Jesus veio para a humanidade inteira. As suas viagens custavam dinheiro. Talvez a famosa Maria Madalena fosse uma das entidades patrocinadoras, entre outras. Continuar a defender que o cristão é o pobrezinho, que é na pobreza que está a virtude dos cidadãos, ou que é dos pobres o reino do céu, é fazer do Cristianismo uma religião degradante e perpetuar o escolho entre ricos e pobres.
O ser humano pensa que se tornou poderoso por meio da tecnologia, da ciência, e de toda uma série de conhecimentos que adquiriu. Deixá-lo pensar. É verdade que não é graças às religiões que as condições materiais da vida melhoram. Podemos dizer que não é esse o trabalho do religioso. No entanto, de certeza que não, de todo, o de perpetuar ideais miserabilistas para com isso encher os templos de crentes ávidos de uma nesga de justiça social e à procura de riqueza no céu. A fé não deve impor-se pela falta de meios materiais, mas evidenciar-se como força emancipada e emancipadora de um ser que sabe que há o Ser divino ao qual deve orar e pedir a força e a coragem para continuar a progredir.
Hoje, estamos perante a difusão de novas formas de oração e novas formas de arte sacra. Há quem pense que esta está em crise. Não, não está. Apenas a necessidade de representação figurativa da fé passou a outro registo. Tornou-se mais abstracta, mais irrepresentável. Há uma profusão de uma série de figuras que passaram a fazer parte do universo de fé. Talvez porque mais livre e mais consistente com uma religiosidade associada à noção de Homem como ser cósmico; uma fé que toca o universo inteiro, ou melhor, o pluriverso. Se dantes a fé viajava nas caravelas à procura da descoberta de novos mundos, agora vai à procura de uma nova transcendência sem sair da sua casa. Nunca a mente humana se transportou tão longe, permanecendo no seu lugar existencial e identitário.
Mas se o mito da pobreza como virtude, e o de Jesus como o seu representante têm que desaparecer, também a confusão entre rico e pecador. Ricos só são alguns, pecadores somos todos. O dinheiro não peca.
O Cristianismo não pode estar a viver a angústia da sua decomposição. Essa é uma falsa questão. O Cristianismo está em franca multiplicação na prática da solidariedade como nunca se viu. A sua pluralidade de bem-fazer é a sua riqueza. Com ela cai o deus cruel e impõe-se Deus como O grande morador no coração humano, Pai amantíssimo, transcendente na imanência humana. O pluralismo cristão é bem representativo do desejo de Deus na vida de todos/as homens/mulheres. Há uma feliz insaciedade de Deus em nós.
Não queremos um deus de contradições, do que custa é que deus agradece. Queremos o Deus da liberdade, de gente cheia de defeitos mas empenhada em crescer; o Deus da fé do tamanho da semente de mostarda, da esperança infinita; o Deus para Quem todos somos diferentes, mas em perfeita articulação pelo Seu Amor. Só pode haver tolerância na diferença.
Margarida Azevedo
Referências
(1) KIRK, G.S., RAVEN, J.E., Os Filósofos Pré-Socráticos, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1982, 2ª ed., Heraclito de Éfeso, frag.211, p.195.
(2) Bíblia, Novo Testamento, Os Quatro Evangelhos, Quetzal, Lisboa, 2016, 1ª ed., Trad. Francisco Lourenço, p.136.
(3) ___________ Mt 5:13-14, p.74. (Ver cap. na íntegra).
(4) ___________ Jo 14: 6, p. 386.
(5) KARDEC, A., L´Evangile, selon le Spiritisme, Les Editions Philman, Marly-le-Roi, 2001, cap. V, Bienheureux les Affligés, Epreuves volontaires. Le vrai cilice, pp. 111-113. Trad. M. Azevedo
(6) O.c., p.138.
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