sábado, abril 21, 2007

FLORES DE SILÊNCIO X

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“Qualquer dia ninguém se entende! Já faltou mais. É o resultado da liberdade que lhes deram. Ninguém estava preparado” , pensa você nas suas horas de meditação transcendente.
Entregue a tais pensamentos, a sua meditação principia com uma entrega total ao baixo astral, à negatividade ou ao pessimismo. Ao mesmo tempo está a afastar de si Entidades amigas que o querem fortalecer, incutir paz e confiança.
A pensar assim você está, antes de mais, a colocar-se em posição de nítida superioridade em relação aos seus semelhantes. Está a pensar que o mundo tem que acabar, para os outros, evidentemente, , a fim de que você possa desfrutar, sozinho porque tem a verdade do seu lado, de todos os bens da Terra.
Antes de mais, quando meditar abstraia-se de tudo o que é terreno. É nisso que consiste a meditação. Não pense no que julga ser injustiça, inveja, mentira ou ódio... Abstraia-se do espírito da vingança, da injustiça e de tudo o mais. Respire fundo e deixe que, ao expirar, a sua descontracção, progressivamente se afirme. Relaxe. Só depois eleve o pensamento ao alto e, na sua fé, apresente-se à sua consciência, isto é, a tudo o que do plano invisível o circunda, entendendo por tal os seus Guias espirituais cuja finalidade é encaminharem-no para Deus.
Pense em Deus, nos Guias, em todas as Entidades de luz e, livre do que o preocupava, comece a sentir o quanto era erróneo o que estava a pensar, o quanto era mesquinho o julgamento que estava a fazer.
Colocando-se para lá dessas preocupações, vocês está a colocar-se para lá do mundo terreno, está a receber ajuda divina para suportar os revezes da vida. De que serve criticar o mundo se não nos modificamos a nós mesmos?
Para quê fazer juízos de valor, quando o nosso padrão valorativo está impregnado de interesses pessoais? Que autoridade para dizermos que a liberdade não devia ser para todos, se nós mesmos não somos os representantes mais dignos dessa virtude perfeita?
Bastam esses juízos impróprios para nos declararmos como ignorantes sobre os assuntos do Espírito, seres verdadeiramente primários.
Um homem livre não tem medo. Um homem livre acha sempre que a liberdade é pouca, que há muito por libertar, a começar pelos preconceitos, pela exigência aos outros mais do que a si mesmo, que ainda não tem o mato completamente desbravado, que ainda prevalecem pequenos nadas que fazem o muito por trabalhar.
Todos sabemos que Deus gratificará a todos ao cêntuplo, como ensina o Evangelho, mais cedo ou mais tarde, à medida que vamos descobrindo o caminho da Verdade.
Poderá levar mais tempo para os mais renitentes, mas todos encontrarão o Reino do Amor munidos do estandarte da pz.
Quanto a si, meu amigo, comece já hoje. Primeiro abstraindo-se dos erros do mundo, depois concentre-se nas suas fraquezas fazendo de si um caminheiro para na luz de Deus.

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