FLORES DE SILÊNCIO XXVI
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O que ao longo destas páginas temos conversado tem sido um desabafo mútuo, uma longa conversa sobre o modo como temos vivido até hoje e como temos superado as nossas provações.
Não nos exigindo nada uns aos outros, temo-nos encontrado na casa dos nossos sentimentos, nos lugares recônditos da alma, mas também temos olhado o horizonte e caminhado para ele, procurando o infinito no bem supremo, na paz e na luz que tanto almejamos.
Mas temos muito ainda que caminhar. Estamos a anos-luz de uma imagem ténue do bem que procuramos. Não tenhamos ilusões. Os passos que damos ainda estão povoados de lágrimas, de revoltas, de desconfiança. Ainda não vivemos a mensagem do Espírito de Verdade que veio à Terra esclarecer as máximas do Evangelho, codificadas nas parábolas do Mestre.
A nossa mediunidade ainda é de provas, ainda é uma capacidade que nos coloca frente à nossa mesma finitude. Por meio dela ainda caímos, ainda nos deixamos envolver por Entidades pouco ou nada esclarecidas.
Pensando sempre mais em nós mesmos, ainda damos esperando o reconhecimento dos outros, ainda possuímos uma lógica muito distante da que caracteriza os nossos Irmãos Maiores. Ainda nem sequer os vislumbramos, quanto mais possuir-lhes parte dos conhecimentos.
E veja, meu amigo, já reparou que quando um homem quer, as coisas belas e sublimes de que é capaz, os gestos tão próximos de um bem verdadeiramente mais elevado, mais emancipado? Já reparou na felicidade tão grande quando esse bem acontece, na alegria desses rostos, na leveza de que a vida se toma, num ápice, como se viver fosse um conjunto de gestos sequenciais de golpes de mágica? E mau grado essa felicidade, o momento é deveras doloroso, apenas tomou o colorido do amor, de quem sabe e quer partilhar experiências nos sulcos térreos de quem aprendeu a sofrer.
Já reparou nas capacidades de solidariedade social, de ajuda aos irmãos a quilómetros de distância, dos movimentos que perfeitamente se organizam a fim de lutarem, no mundo inteiro, para que determinados males desapareçam?
Isso é prova concreta de que o homem é portador da luz divina. É o divino que se manifesta nele, se expande porque ele assim o quer. Desta forma aprendemos que o homem precisa de querer. É de vontade que a problemática humana se impõe e se manifesta. Tudo é uma questão de vontade, porque quando o homem quer o bem é o bem que recebe e é o bem que dá.
Não foi Jesus quem disse que sendo tão imperfeitos, qual de nós dá ao filho uma pedra se este pede um pão, ou uma serpente se este pede um peixe? E sendo o Pai celestial a Suprema Bondade, como poderia Ele dar-nos o contrário do que Lhe pedimos?
Peçamos a vontade de bem querer, ou de querer só o bem. Peçamo-Lhe a solidariedade dos Espíritos de bem-fazer, dos amigos da Fraternidade Universal, dos que, após a cruz, se transformaram em rosas no Universo, fazendo deste um jardim de paz e amor sempre aberto a todos os regenerados.
Elevar o pensamento acima da Terra, colocarmo-nos para lá do horizonte, tudo se resume à vontade de ser diferente, apesar de se ser o mesmo na nossa individualidade como unidade pensante, reflexão em crescimento, mostrando e revelando-se como portador do divino.
Estas páginas têm como finalidade mostrar-nos o quanto ainda estamos muito renitentes em conquistar essa sublimidade, percebermos que somos deuses porque filhos de Deus.
O que ao longo destas páginas temos conversado tem sido um desabafo mútuo, uma longa conversa sobre o modo como temos vivido até hoje e como temos superado as nossas provações.
Não nos exigindo nada uns aos outros, temo-nos encontrado na casa dos nossos sentimentos, nos lugares recônditos da alma, mas também temos olhado o horizonte e caminhado para ele, procurando o infinito no bem supremo, na paz e na luz que tanto almejamos.
Mas temos muito ainda que caminhar. Estamos a anos-luz de uma imagem ténue do bem que procuramos. Não tenhamos ilusões. Os passos que damos ainda estão povoados de lágrimas, de revoltas, de desconfiança. Ainda não vivemos a mensagem do Espírito de Verdade que veio à Terra esclarecer as máximas do Evangelho, codificadas nas parábolas do Mestre.
A nossa mediunidade ainda é de provas, ainda é uma capacidade que nos coloca frente à nossa mesma finitude. Por meio dela ainda caímos, ainda nos deixamos envolver por Entidades pouco ou nada esclarecidas.
Pensando sempre mais em nós mesmos, ainda damos esperando o reconhecimento dos outros, ainda possuímos uma lógica muito distante da que caracteriza os nossos Irmãos Maiores. Ainda nem sequer os vislumbramos, quanto mais possuir-lhes parte dos conhecimentos.
E veja, meu amigo, já reparou que quando um homem quer, as coisas belas e sublimes de que é capaz, os gestos tão próximos de um bem verdadeiramente mais elevado, mais emancipado? Já reparou na felicidade tão grande quando esse bem acontece, na alegria desses rostos, na leveza de que a vida se toma, num ápice, como se viver fosse um conjunto de gestos sequenciais de golpes de mágica? E mau grado essa felicidade, o momento é deveras doloroso, apenas tomou o colorido do amor, de quem sabe e quer partilhar experiências nos sulcos térreos de quem aprendeu a sofrer.
Já reparou nas capacidades de solidariedade social, de ajuda aos irmãos a quilómetros de distância, dos movimentos que perfeitamente se organizam a fim de lutarem, no mundo inteiro, para que determinados males desapareçam?
Isso é prova concreta de que o homem é portador da luz divina. É o divino que se manifesta nele, se expande porque ele assim o quer. Desta forma aprendemos que o homem precisa de querer. É de vontade que a problemática humana se impõe e se manifesta. Tudo é uma questão de vontade, porque quando o homem quer o bem é o bem que recebe e é o bem que dá.
Não foi Jesus quem disse que sendo tão imperfeitos, qual de nós dá ao filho uma pedra se este pede um pão, ou uma serpente se este pede um peixe? E sendo o Pai celestial a Suprema Bondade, como poderia Ele dar-nos o contrário do que Lhe pedimos?
Peçamos a vontade de bem querer, ou de querer só o bem. Peçamo-Lhe a solidariedade dos Espíritos de bem-fazer, dos amigos da Fraternidade Universal, dos que, após a cruz, se transformaram em rosas no Universo, fazendo deste um jardim de paz e amor sempre aberto a todos os regenerados.
Elevar o pensamento acima da Terra, colocarmo-nos para lá do horizonte, tudo se resume à vontade de ser diferente, apesar de se ser o mesmo na nossa individualidade como unidade pensante, reflexão em crescimento, mostrando e revelando-se como portador do divino.
Estas páginas têm como finalidade mostrar-nos o quanto ainda estamos muito renitentes em conquistar essa sublimidade, percebermos que somos deuses porque filhos de Deus.
Barbara Diller
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