NATAL 2020 - NÃO DIFERE DOS ANTERIORES ... NA FÉ
“Ouve bem: mesmo se já degustaste o cristianismo, isso não significa, forçosamente, que já te fizeste cristão. Está aqui em jogo algo muito profundo que implica não te perderes a ti mesmo e experienciares permanentemente uma convicção, que não é outra senão aquela que o Espírito da verdade implantou na tua mente. Não caias no desnorte de uma infidelidade a esse Espírito!” S. Macário, O Egípicio* Que este Natal seja o rosto desse Espírito, lhe traga o amor à terra, ao outro e a si mesmo; a coragem e a tão necessária esperança nas forças que Deus lhe dá. Eternize-o de forma a que, um dia, quem sabe, uma dia muito longe de hoje, venha a recordá-lo como um selo na alma, uma vontade eterna de bem, um momento de vitória sem fim. Estamos todos no princípio, a cada segundo aprendemos a viver este amor universal que se chama Jesus. De onde veio o Cristo que Jesus transporta veio a infinitude do amor aos nossos corações, o desejo de bem e de felicidade. Natalize esses desejos e hiperbolize o amor em tudo o que o rodeia. Neste Natal peça a total cegueira à calúnia, à desinformação, à desconfiança, à inveja; peça e estravase em razão, fé e sensibilidade. Vá ao outro, entre na sua casa, em qualquer casa, como Jesus, observe-o na verdade que ele transporta e, com toda a lucidez, não se sinta cristão só porque faz tudo isso em nome de Jesus, o Cristo, em quem diz acreditar. Traga a casa do outro para o seu coração, faça dela a sua morada definitiva e renovada, e depois ore com ele, por ele e por toda a gente. O nascimento de Jesus é o grande sonho da fé tornado realidade. É que a fé também se alimenta de sonhos, não é como um prato de iguaria única; a esperança, o desejo, a beleza, enfim, não são possíveis sem a misteriosa capacidade de sonhar. Mas, coragem! Interrogue-se se é o cristão que gostaria realmente de ser. Aperte o cerco à fraqueza, ao vacilar impiedoso, aos pensamentos turbulentos. Que este dia se repita por toda a sua existência. Muita paz e… não se esqueça, estamos aqui, somos amigos, muito amigos. Margarida Azevedo *Pequena Filocalia¬, Paulinas, Prior Velho, 2017, pp.508.
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