domingo, julho 21, 2024

RACISMO E ESPIRITISMO II

 



“Homens, irmãos a quem amamos, aqui estamos junto de vós. Amai-vos, também, uns aos outros e dizei do fundo do coração, fazendo as vontades do Pai, que está no Céu: Senhor! Senhor!... e podereis entrar no reino dos céus.”

O Espírito de Verdade*

 

            Seria de todo o interesse saber quando, onde e como surgiu o racismo. É claro que estabelecer marcos é extremamente difícil, há sempre o perigo de aplicar os nossos conceitos e valores a factos que lhes estão distantes. Os nossos critérios estabelecem marcos não raro discutíveis porque, sem nos darmos conta, os nossos erros de leitura e apreciação caiem, inevitavelmente, na nossa vivência pessoal. A distância que nos separa do passado, ainda que recente, não é apenas espácio-temporal, mas principalmente de mentalidades. Somos portadores de sentido, sob a influência do meio, mas também de uma ancestralidade que é muito antiga, sedimentada ao longo das múltiplas existências que tivemos.

Perguntar quando é que algo começou é interrogar: Quando é que começou factualmente ou quando é que começou na minha cabeça? São coisas diferentes. Mercê da manipulação ideológica, da crescente imposição das minorias, das políticas de género, e na ânsia de mudar os nomes às coisas, tudo passou a ser racismo, xenofobia, discriminação. O racismo está tão na moda hoje como estava a palavra fascismo a seguir ao 25 de Abril. Por outro lado, quer-se à viva força transpor a significação dos conceitos de hoje para o passado, bem como as fobias, os complexos de inferioridade, os inevitáveis choques civilizacionais consequentes da globalização, assim como as diferentes formas de estar na fé.

Com tudo isto, e mercê de ver o que não existe, há racismo por todo o lado. Criando a confusão nas mentes, o que dá muito jeito aos manipuladores da opinião pública, com o andar da carruagem até o homem das cavernas era racista, o que torna imperioso destruir a pintura rupestre, os museus de Arte Antiga, todos os vestígios arqueológicos desses tempos, e tudo o mais que faça lembrar que os mais fortes, superiores na força e na técnica de guerrear, eram inevitavelmente os vencedores.

Assim, antes de continuar, e em jeito de notas, vejamos:

 1. Na Antiguidade e na Idade Média falava-se em vencedor e vencido, não em raças superiores ou inferiores. A ideia de superioridade fazia parte, sobretudo, do discurso religioso, principalmente aquando do expansionismo europeu.

2. Na Idade Moderna (século XV), já se fala de superioridade da raça europeia, porém, a questão da escravatura não é de ordem racial. A escravatura remonta a 3500 a.C., na Suméria e Mesopotâmia. Com as guerras otomanas, séculos XIV a XX, temos, na Europa, escravos cristãos, além de uma escravatura que se estende ao mundo árabe, persa, grego; a pessoas de pele clara e de olhos azuis (no nazismo). Quanto a hoje, só para se ter uma ideia, “Há mais escravos atualmente do que em qualquer outra época histórica, numa estimativa de cerca de 40 milhões, ou 1 em cada 200 pessoas, segundo a Organização Internacional do Trabalho e a Fundação Walk Free.” (Wikipedia) (1)

3. Há quem pretenda igualizar racismo e etnocentrismo. São, no entanto, distintos. Por exemplo, os hebreus referiam-se aos que não eram hebreus como gentios; os helenos (gregos) referiam-se aos selvagens citas e aos egípcios, mesmo reconhecendo neles a influência civilizacional, como Bárbaros (o que significa estrangeiro/estranho). (2) O racismo não tem nada a ver com isto. É outra coisa.

4. O racismo, semelhante ao que conhecemos hoje, surge no século XX. Em 1902, uma revista francesa, Revue Blanche, publica um artigo assinado por A. Maybon intitulado Racisme; em 1936, a palavra inglesa racism refere-se à política nazi alemã. No entanto, o termo remonta ao século XIX com a doutrina do “racismo científico” que pretendia “justificar a colonização e exploração de povos não brancos pelos europeus, promovendo a ideia de diferença e hierarquia racial.” (3)

O racismo científico defende a existência de uma hierarquia racial com base em características físicas, tais como, cor da pele e formato do crânio. Os seus justificativos eram também de ordem tecnológica, política e principalmente religiosa. Porém, no que diz respeito à componente religiosa, esta enfraquece ao longo do século XVIII.

Em Inglaterra, a Revolução Industrial (século XVIII), deu origem na Europa, e em França muito concretamente, ao aparecimento de novas classes sociais e ao urbanismo. A França impôs-se de tal forma que o francês tornou-se a principal língua europeia, representando toda uma nova civilização com os seus ideais de liberdade, espírito crítico, ciência. Sedimentando as ideias do Iluminismo, grande revolução no pensamento na Europa e na América do Norte (do último quartel do século XVII ao último quartel do século XVIII**), chamado também Século das Luzes, Idade da Razão ou Era da Razão, emerge uma nova abordagem do tipo: tudo se pode questionar; há que controlar as emoções e combater a superstição; filosoficamente, interroga-se sobre qual a melhor forma de viver em sociedade e qual a forma de governo ideal, retomando a antiga problemática aristotélica, a saber, o grande objectivo do Homem é a felicidade.

Quanto ao século XIX, este foi rico em profundas transformações das quais emergiram novas ideologias e melhoria na economia; foi quando surgiram actividades de lazer, parques, museus, edifícios imponentes, a par das grandes descobertas nas áreas da Medicina, Física, Química, e também das grandes reflexões filosóficas, sociológicas e políticas; em França, é construído o Museu de História Natural de Paris. Por tudo isto, o século XIX é chamado o Século das Ciências.

Kardec, filho da sua época, viveu o fascínio pela razão. Esta consiste numa capacidade superpoderosa, das maiores dádivas de Deus, de tal forma que tudo o que não for racional é excluído. Fé e razão formam um binómio libertador do sentido primário da fé, associado ao milagreiro, porque desprovido de confirmação racional. É nesta base que escreve: Não há fé inabalável, senão a que pode encarar face a face a razão, em todas as épocas da Humanidade. À fé, uma base se faz necessária e essa base é a inteligência perfeita daquilo em que se tem de crer. Para crer, não basta ver, é preciso, sobretudo, compreender. A fé cega já não é para este século. É precisamente ao dogma da fé cega que se deve o ser hoje tão grande o número de incrédulos, porque ela quer impor-se e exige abolição de uma das mais preciosas faculdades do homem: o raciocínio e o livre-arbítrio.” (“O Evangelho Segundo o Espiritismo”, In: Obras Póstumas, p.17) (4)

Essencialmente crítico da igreja Católica do seu tempo, assente numa teologia defensora de penas eternas, sedimentando o medo com a teoria do céu, inferno e purgatório e da máxima de que fora da igreja não há salvação, bem como de que tudo na vida é mistério, Kardec defendeu a fé raciocinada como a grande alavanca de libertação humana, quer do espírito de crendice quer do medo. Crer torna-se compreender, o que significa que o ser humano acredita em Deus porque compreende que só um Ser muito superior seria capaz de construir o mundo em que vivemos e dar o ser ao próprio Homem. Dito de outro modo, o espírita acredita em um só Deus, Todo-Poderoso, criador do céu e da terra, e de todas as coisas visíveis e invisíveis, Uno e único. Acredita porque compreende que o universo é regido por um conjunto de leis imutáveis, eternas e perfeitas, às quais todo o ser vivente está sujeito.

Quer se goste, quer não, a Codificação Espírita é um trabalho europeu, francês, filho de uma época de grandes revoluções dos saberes, assim como Os Lusíadas são portugueses, a República de Platão é grega, os Evangelhos foram escritos por judeus em ambiente profundamente helenizado, a Bíblia Hebraica era a bíblia de Jesus, os Judeus são o povo escolhido e Jerusalém é a Cidade Santa, sede dos três principais monoteísmos. É assim. Porquê? Não se sabe. Cada coisa surge onde tem que surgir, dentro de uma conjuntura que lhe é favorável.

Kardec, na linha de Descartes, filósofo que continua a ser um pensador incontornável na cultura francesa, faz da dúvida a ferramenta mais eficiente para não se ser enganado pelos Espíritos; com Erasto, discípulo de S. Paulo (a que faz referência em O Livro dos Médiuns, cap. V, item 98), e a quem é atribuída a máxima “Mais vale rejeitar dez verdades do que aceitar uma única mentira, uma única teoria falsa”, apela à coerência, aquando das comunicações dos Espíritos, como a grande palavra de ordem do Espiritismo, bem como a grande salvaguarda contra os falsos profetas ***. Assim, os Espíritos caiem do pedestal absolutista de que tudo sabem, inclusivamente o nosso futuro, e são relativizados quanto aos seus saberes e comportamentos, a ponto de, em muitos casos, serem até mais ignorantes do que nós. “Os Espíritos conhecem o princípio das coisas? – Conforme a sua elevação e a sua pureza. Os Espíritos inferiores não sabem mais do que os homens.” (5) E na mesma onda cai por terra a crença em homens-deuses, gente espiritualmente acima da média que tem acesso a Espíritos que mais ninguém tem, porque ninguém é superior a ninguém, desmascarando os charlatães.

Mediante esta nova abordagem, o pensamento religioso não voltará a ser o mesmo na França livre. Cai o suposto poder nas fórmulas mágicas para atrair forças invisíveis poderosas, o poder dos talismãs, é ridicularizada a crendice. “Qual pode ser o efeito de fórmulas e práticas com as quais certas pessoas pretendem dispor da vontade dos Espíritos? – O de as tornar ridículas, se são de boa-fé; no caso contrário, são tratantes que merecem castigo. Todas as fórmulas são charlatanice; não há nenhuma palavra sacramental, nenhum signo cabalístico, nenhum talismã que tenha qualquer acção sobre os Espíritos, porque eles são atraídos pelo pensamento e não pelas coisas materiais.” (6)

            É neste ambiente de profunda revolução científica que é construído o edifício da Codificação Espírita. Nada cai do céu de pára-quedas. Desta forma, há que perceber que ler um texto é ler uma época, com tudo o que a caracteriza. Há o contexto do texto, sociológico, político, religioso, antropológico, psicológico. Com Kardec, percebe-se perfeitamente o cientismo que fascinou o homem europeu, que se julgou um privilegiado com as suas descobertas, com a complexificação da sociedade, com a melhoria das condições de vida em geral. Pergunto: Isto é mentira?

            Não é a hierarquia racial desta época, bem como outros aspectos, que devemos combater, porque à época era assim, não era possível viver séculos à frente (uma época que não viva na sua época o que é? Uma impossibilidade); a civilização, e nada na natureza, dá saltos. O desconhecimento do homem pelo homem leva-o a divisões que por vezes nos chocam. É a nossa ignorância a falar. Apesar de lento, avanço espiritual é uma realidade. Há quem se choque com o passado, o que se disse, o que se fez, o que se escreveu. Muito bem. Penso que seria muito mais proveitoso direccionarem as suas preocupações para as barbaridades do presente. Investir no entendimento entre todos os homens é a maior espiritualidade.

Combatam a proliferação saudosista dos valores de outrora, tidos como a grande referência para a vida de hoje. Somos uma sociedade armadilhada. Está a assumir-se uma esquizofrenia generalizada como virtude: no século XXI já ninguém é responsável, individual ou colectivamente, pelos seus próprios actos. Já não há ladrões, facínoras, exploradores. Num restauro infeliz da ingénua teoria do bom selvagem, ninguém nasceu mau, foi a sociedade que o tornou assim. De facto, no séc. XVIII, Rousseau acreditava no homem, que nasce bom, é a sociedade que o corrompe. Esta fuga de si próprio caracteriza-se pela culpabilização do outro, permeabilizada pelos fantasmas do passado; no séc. XXI, foram os colonos. Ultimamente, vale tudo, toda a gente nasce boa, não se pode corrigir uma criança sob pena de esta ficar traumatizada. Por outras palavras, ser selvagem está na moda, a brutalidade um direito.

            Porque a Codificação foi elaborada em França, e porque se baseia na comunicação dos Espíritos, e como aborda o natural ponto de vista sobre o humano, à época, conclui-se que os Espíritos são trevosos, e que o racismo da doutrina é o grande calcanhar de Aquiles dos espíritas. Meu garanto que não é, porque, actualmente, eu não conheço sociedades sem racistas.

            Ora, baseando-me na própria estrutura dos ensinos de Kardec, já o disse anteriormente, o Espiritismo não foi elaborado por Entidades de luz, quero dizer, muito distantes de nós na elevação espiritual. Veja-se os nomes dos Espíritos comunicantes em O Evangelho Segundo o Espiritismo. Mesmo a referência a Erasto, como Espírito protector de um dos médiuns com que Kardec trabalhou (O Livro dos Médiuns, o.c. item 98), a ser uma Entidade de relativa elevação, é natural que se refira a um elemento da sua linha de trabalho, dentro da falange a que naturalmente pertence. As Entidades tomam os nomes dos seus mentores. O mesmo acontecia com os seres de carne e osso. Tomemos o exemplo do teorema de Pitágoras, por ser o mais conhecido. Há quem diga que não é de Pitágoras, mas de um dos seus discípulos, porque estes davam aos seus trabalhos o nome do seu mestre, o mesmo para as cartas de Paulo, que tinha um escrivão, como era habitual na altura. É muito discutido entre os exegetas a problemática da autoria das referidas cartas.

A Doutrina baseia-se em depoimentos, testemunhos vivenciais sérios que nos revelam alguns aspectos da vida além-túmulo, bem como da nossa vida actual (época do leitor). Essas Entidades, ao serviço de Deus, comentaram algumas passagens dos Evangelhos, responderam a perguntas que lhes foram colocadas, segundo as suas possibilidades, mas principalmente segundo o nosso entendimento de seres tão pequeninos a viver num planeta de provas e de expiações. O Espírito de Verdade, através desses seres, já nos disse bastante, muito embora algumas coisas estejam desfasadas para o momento actual. Porém, não nos deixemos iludir com falsas questões de racismo, observadas pela lente dos nossos dias. Quem nos dera que fosse apenas e somente esse aspecto de algumas discrepâncias, por ignorância histórica. O espírito de crendice, o racionalismo exacerbado, a frieza com que abordam o sofrimento das pessoas, os ares de superioridade que alguns trabalhadores tomam, e o facto de fazerem da Doutrina uma perfeição absoluta, vai ao arrepio do Cristianismo, em geral, e da Doutrina, em particular.

Os espíritas não são seres diferenciados no mundo, possuidores da chave-mestra do céu. Ninguém tem acesso a seres de uma elevação espiritual distante da que se vive na terra. Mas isso não significa trevas. O Espírito de Verdade a que se refere Kardec é uma Entidade colectiva que se manifesta por toda a parte. “O Espiritismo se nos depara por toda a parte na antiguidade e nas diferentes épocas da Humanidade. Por toda a parte se lhe descobrem os vestígios. Nos escritos, nas crenças e nos monumentos. Essa a razão por que, ao mesmo tempo que rasga horizontes novos para o futuro, projeta luz não menos viva sobre os mistérios do passado.” (7) E para que não restem dúvidas para os defensores das grandes luzes, para salvaguardar o endeusamento de médiuns iluminados e reluzentes, bem como dos respectivos Espíritos, acrescenta: Como complemento de cada preceito, acrescentamos algumas instruções escolhidas, dentre as que os Espíritos ditaram em vários países e por diferentes médiuns. Se elas fossem tiradas de uma fonte única, houveram talvez sofrido uma influência pessoal ou a do meio, enquanto a diversidade de origens prova que os Espíritos dão indistintamente seus ensinos e que ninguém a esse respeito goza de qualquer privilégio.” (idem, ibidem)

Não há aqui qualquer referência a Entidades de luz, nem discriminação seja de que tipo for. A veracidade da Doutrina advém da concordância das suas posições, porque os textos foram recebidos por médiuns diferentes, e não por médiuns de altíssimo gabarito. O objectivo é trazer esclarecimento quanto aos Evangelhos, dissipar preconceitos quanto à natureza dos Espíritos, não fazendo deles sábios a quem devemos obedecer cegamente. Isso nunca. Porém, independentemente da pluralidade de médiuns, é sempre de ter em consideração que tudo o que foi recebido mediunicamente teve como pano de fundo a mentalidade da época, na Europa. “Para que um Espírito possa comunicar-se é necessário que tenha atingido o grau de evolução do mundo em que é chamado, “pois do contrário será estranho à cultura desse mundo e não disporá de meios de comparação para exprimir-se.” (8)

            Quanto aos Espíritos, não podiam falar de outro modo. “Seria, portanto, desnecessário querer antecipar o momento que a Providência designou para cada coisa, pois que os Espíritos verdadeiramente sérios recusam de forma positiva dar o seu contributo. Porém, os Espíritos levianos, pouco se preocupando com a verdade, respondem a tudo. É por esta razão que, sobre todas as questões prematuras, há sempre respostas contraditórias.” (9) É de Espíritos sérios que se fala, são esses os superiores, e isso já nos basta, porque a seriedade também é uma força divina, uma grande virtude que está muito em desuso.

(cont.)

            Margarida Azevedo

Referências

*KARDEC, A., O Evangelho Segundo o Espiritismo, FEB, RJ, 1981, PREFÁCIO, p.24.

**Consultar https://www.worldhistory.org/trans/pt

(1) https://pt.wikipedia.org.

(2) Dante A. Puzzo, in: Wikipedia.

(3) In: Copilot

(4) KARDEC, A., Obras Póstumas, FEB, RJ, 1978, BIOGRAFIA DE ALLAN KARDEC, p.17.

(5) ___________ O Livro dos Espíritos, CEPC, Lisboa, 1984, Livro 2, cap. VI, VIDA ESPÍRITA, III – PERCEPÇÕES, SENSAÇÕES E SOFRIMENTOS DOS ESPÍRITOS, 239, p. 153.

(6) __________, idem, cap. IX, INTERVENÇÃO DOS ESPÍRITOS NO MUNDO CORPÓREO, XII – PODER OCULTO, TALISMÃS, FEITICEIROS 553, p. 242.

(7) ___________, O Evangelho Segundo o Espiritismo, FEB, RJ, 1981, INTRODUÇÃO, I – OBJECTIVO DESTA OBRA, p.27.

(8) ___________, O Livro dos Médiuns, CEPC, Lisboa, 2001, cap. XXV, DAS EVOCAÇÕES, item 282, PERGUNTAS SOBRE AS EVOCAÇÕES, 3, p.305.

(9)____________, L´Evangile selon le Spiritisme, II – AUTORITE DE LA DOCTRINE SPIRITE, Contrôle universel de l` enseignement des Esprits, p.23, trad. M. Azevedo.

***Nota: Consultar: Rom 16:22; 1Jo 4:1; O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XXI, além das perícopas do Novo Testamento referenciadas no respectivo capítulo.

 

 

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