domingo, novembro 01, 2009

MORTE É FELICIDADE L


COMUNICAÇÕES ENTRE VIVOS E MORTOS

(Continuação)

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Quando, por algum motivo, tiver que falar dos mortos, tenha muito cuidado.
Muita atenção ao modo como divulga a morte do falecido. Ao comunicá-lo aos familiares e amigos, faça-o com absoluta discrição, respeito e com o maior sentido da importância do momento para a Entidade que acaba de deixar o seu envoltório. Não faça alarido, os Espíritos detestam teatros fúnebres.
No funeral, vigie os seus pensamentos e cuide a sua linguagem. Os funerais não são lugares de anedotas, marcação de festas, sensações estranhas ao acontecimento. Tenha cuidado porque tudo o que disser ou pensar de menos agradável, relativamente ao que acabou de desencarnar, pode vir a reflectir-se em seu desfavor.
Respeite sempre e incondicionalmente vontade do falecido. A vontade é reflexo de um conceito de justiça que nos ultrapassa. Ela é mais perfeita do que se possa imaginar.
Antes de abrir um testamento, ou assistir à sua leitura, faça uma prece. Proceda do mesmo modo aquando da abertura de um arquivo, pasta, ou quando tiver que mexer em armários, objectos pessoais, tais como roupas, jóias, etc. Prometa-lhe, em prece, que não divulga a ninguém o que vai encontrar, à excepção daqueles por quem haja algum interesse significativo e quando absolutamente necessário. Os mortos não gostam de revelações desnecessárias e indiscretas. Há que perceber que se a discrição é um dever para com os vivos, é-o superlativamente para com mortos.
Não se revolte contra as decisões que lhe pareçam injustas. Os testamentos nunca são injustos. Eles obedecem a critérios divinos de magna justiça, perdida na noite dos tempos e cultivada, sempre, por nós. Não se esqueça que a revolta prende os Espíritos impuros à Terra, trazendo inevitável sofrimento.
Quando se desfizer de alguns bens, por exemplo, venda de uma propriedade, eleve primeiro o seu pensamento a Deus, pedindo a protecção dos bons Espíritos e esclarecimento para a Entidade antiga proprietária. Sem que você se dê conta disso, ela pode não gostar. Por isso não se esqueça de que está a vender o que não é seu.

14

Findavam os trabalhos. A hora já ia relativamente avançada e o grupo preparava-se para fazer a prece de encerramento. De repente, a sala foi invadida por um agradável e suave odor a rosas. Uma Entidade, trabalhadora relativamente assídua do grupo, incorpora num dos médiuns e faz-nos as seguintes advertências:

Os Guias espirituais dos grupos não são sempre os mesmos. Quando algum tem que reencarnar, ou se estiver a ser necessário noutro grupo, é imediatamente substituído. É o que acontece convosco quando algum fica doente, ou por imperativo da vida não pode estar presente.
Não têm motivos para se sentirem inseguros com isso. Quando o grupo está sólido, e solidez significa amor, o elemento ou elementos que entram integram-se facilmente no modo de trabalhar. Apenas há que ter muito cuidado com a escolha do novo elemento, que tanto pode ser definitivo como uma pessoa que apenas vem disponibilizar-se por algum tempo.
Não se esqueçam que doutrinar é educar Espíritos muito perturbados, que andam à volta da Terra anos a fio sem se darem conta disso, e sensibilizá-los para o amor maior fazendo-os perceber que são amados como quaisquer outros. Eles precisam de uma palavrinha amiga.
Meus filhos, mantenham-se calmos e unidos, pois a união faz a força. Não se deixem influenciar por nada, se querem continuar a servir numa seara onde são tão poucos os trabalhadores e onde há tantos carenciados. Elevem o vosso pensamento acima de tudo quanto é da Terra e não permitam que entre vocês se instale a desconfiança, ainda que mínima.
Cuidado, nada acontece sem que Deus o permita, tenham isso sempre presente. Por isso, não deixem que os vossos pensamentos se arvorem em fontes de onde jorram moralismos que nem vocês entendem. Cuidado, não julguem. A balança com que julgarem é a mesma com que serão julgados.
Força, muita força. Persistência. Vigilância. União no amor que o Evangelho ensina.
E agora, de mãos unidas, oremos um Pai Nosso de agradecimento a Deus pelas maravilhas que se realizaram nestes trabalhos, pela protecção que ele nos dá a todas as horas, em qualquer lado, na saúde e na doença, na alegria e nos momentos de maior fraqueza, quer na Terra quer fora dela.
Dá-nos, Senhor, a coragem tão necessária para prosseguir nesta viagem tão longa, por este caminho tão íngreme. Nós sabemos, Senhor, que Tu estás sempre presente, protegendo-nos em todas as horas.
Pai Nosso...


palavras de conforto de um Guia Joaninha
reencarnar
despedida
outro virá em meu lugar

(Continua)

Margarida Azevedo








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