MORTE É FELICIDADE XXVI
A IMPORTÂNCIA DOS MORTOS NA VIDA DOS VIVOS!
(Continuação)
c) almas penadas
Desde tempos imemoriais que o homem se tem preocupado com um tipo de seres que parece habitarem o mundo terreno, apesar de já não fazerem corporalmente parte dele, perturbando e assustando a todos através da sua presença fantástica. Não são poucos os relatos em que, diz-se, esses seres vêm pedir benesses, dizer como estão, ou simplesmente mantêm-se calados impondo a sua presença pouco ou nada convidativa.
Quem nunca ouviu falar de almas que se manifestam nos cemitérios, nas igrejas, nos lares, a qualquer hora do dia ou da noite, mas principalmente a partir da meia-noite, segundo a tradição popular; de portas que se abrem e fecham sozinhas, cortinas a esvoaçar, estalidos na madeira dos móveis, objectos que levitam, aparições algo tenebrosas e deveras assustadoras, etc....
Estas Entidades formam bandos altamente perigosos, (tal como os bandos de encarnados que na Terra se organizam com fins perturbadores), cuja actividade é desunir, perturbar a paz dos lares, fazendo o mesmo entre os que estão desencarnados como elas.
Mas, para além destes grupos, outros coexistem com outras funções, nomeadamente causarem fenómenos inesperados a fim de chamarem a atenção dos encarnados, ou assistirem às suas actividades diárias sem que estes lhes sintam a presença.
Muito embora tudo isto tenha um cunho muito pessoal, isto é, a presença do sujeito encarnado e do manifestante interajam, elas denunciam também a natureza do médium. Quando este é um sujeito vigilante e esclarecido, essas Entidades são afastadas porque ele tem uma aura protectora que repele as forças trevosas. Há que perceber que essas Entidades se mantêm nos ambientes que lhes são propícios. No entanto, deixando um pouco de parte a questão relativa aos médiuns, tomemos atenção sobre essas Entidades.
Não podemos esquecer que o esclarecimento e o nível espirituais do planeta são muito rudimentares. Este deve ser o ponto de partida para a nossa reflexão.
Assim sendo, há um sem número de Entidades que desencarnou e não sabe que desencarnou. Se se tratar de Entidades muito ligadas aos bens terrenos, a ódios, a vinganças exasperantes, então elas podem levar centenas de anos nesse estado. Lembremo-nos ainda que se acrescermos o facto de que são praticamente desconhecedoras do sentimento a que se chama amor, então temos uma agravante de peso.
Estas Entidades precisam de preces como nós de água pura e cristalina. Elas ainda não foram tocadas pelo arrependimento, não foram lembradas numa palavra amiga, rejeitam a presença dos Guias espirituais que tanto as querem ajudar. O seu propósito é vingança e nada mais. Por isso formam correntes cujo peso trevoso que as retrata é verdadeiramente inexpressável para nós. Sem receio dizemos que não é qualquer grupo, não é qualquer médium que tem capacidade para doutrinar estas Entidades. E é fácil de ver. Pois se nós caímos pela acção de Entidades que, embora trevosas, são autênticos anjinhos se comparadas com estas, o que é que nós não faríamos pela acção destes seres ainda tão densos?
E não tenhamos ilusões, muitos dos que habitam o planeta Terra, neste momento, são oriundos destes antros. Temos que compreender que, se ainda por cá andamos, é porque temos mais de semelhança com eles do que com os mundos um pouco acima do nosso. Por isso é que a prece tem a doce missão de chegar aonde não nos é possível pela via da doutrinação directa.
Muitas destas Entidades reencarnam quase ou mesmo sem o saberem, tudo lhes é imposto karmicamente, pois não dispõem de lucidez para poderem escolher uma prova, ainda que pouco relevante.
Algumas, porém, têm consciência de que desencarnaram, mas sentem-se bem a fazer o mal. Gostam de causar medo aos encarnados, e por isso se manifestam aqui e ali, mau grado a vontade destes, perturbando-os e divertindo-se com isso. Aparecem nas estradas, dentro das viaturas, ou, desejando perturbar alguém muito em particular, surgem-lhe em todo o lado como lugares públicos, em casa, em sonhos, conduzindo aquele que a vê à loucura, caso não seja tratado a tempo.
São penúmbricas, outras materializadas com uma densidade de arrepiar, causam efeitos físicos estranhos pois muitas conseguem manipular os objectos, outras percebem demasiado bem como funciona o psiquismo da pessoa e daí a respectiva capacidade de resistência a estes fenómenos.
Quanto aos médiuns, embora não seja de modo nenhum impossível, tenhamos em consideração que a esmagadora maioria dos de incorporação não está preparada para lidar com estes casos e por isso teria muita dificuldade em conter estas Entidades; os de corrente psico-magnética em manter seus pensamentos em silêncio e os doutrinadores sentir-se-iam falhos de conhecimentos. Daí o facto de, nos trabalhos de doutrinação, os Guias espirituais dos mesmos advertirem para o facto de que as Entidades a doutrinar passam por uma preparação prévia, a fim de melhor compreenderem o que lhes vai ser transmitido, dois ou três dias antes dos trabalhos de evangelização. E mesmo assim há falhas. Quantas Entidades dizem que seguem os preceitos que lhes são ensinados nos trabalhos, quer na doutrinação quer pelos Guias, e depois fazem exactamente o contrário, não seguem e continuam por cá.
Porque é que isso acontece? Por uma infinidade de razões: ainda não sentiram em seus corações a necessidade de renovação e de mudança, a doutrinação não as tocou no seu coração, duvidaram, continuam muito ligadas à vida mundana e terrena, a pessoa (o obsidiado) que a trouxe à doutrinação está constantemente a chamá-las com seus pensamentos, ou então porque há nelas a pretensão em adiar o pagamento kármico de seus débitos...
Mas, honra seja feita, há grupos muito unidos, tocados pelo amor do Evangelho, que conseguem trabalhar com estes casos, conseguindo aquilo a que os homens chamam milagres. São os prodígios do amor, da fé, da dedicação total ao próximo, em silêncio e recato espirituais.
Em suma, aquilo a que se chama vulgarmente almas penadas não é um conjunto amorfo de Entidades, sem protecção, sem rumo definido. Isso não existe. Não há nada que esteja, neste Universo de Deus, à mercê do acaso ou entregue a si mesmo. Todos temos os nossos Guias, todos somos mais protegidos do que pensamos, e essas Entidades também. As almas penadas, para usar esse termo, são Espíritos rebeldes no seu aperfeiçoamento, e cuja manifestação é perigosa ou nociva, quando o encarnado ao qual se manifestam não se encontra suficientemente preparado para compreender que apenas precisam de prece.
Desde tempos imemoriais que o homem se tem preocupado com um tipo de seres que parece habitarem o mundo terreno, apesar de já não fazerem corporalmente parte dele, perturbando e assustando a todos através da sua presença fantástica. Não são poucos os relatos em que, diz-se, esses seres vêm pedir benesses, dizer como estão, ou simplesmente mantêm-se calados impondo a sua presença pouco ou nada convidativa.
Quem nunca ouviu falar de almas que se manifestam nos cemitérios, nas igrejas, nos lares, a qualquer hora do dia ou da noite, mas principalmente a partir da meia-noite, segundo a tradição popular; de portas que se abrem e fecham sozinhas, cortinas a esvoaçar, estalidos na madeira dos móveis, objectos que levitam, aparições algo tenebrosas e deveras assustadoras, etc....
Estas Entidades formam bandos altamente perigosos, (tal como os bandos de encarnados que na Terra se organizam com fins perturbadores), cuja actividade é desunir, perturbar a paz dos lares, fazendo o mesmo entre os que estão desencarnados como elas.
Mas, para além destes grupos, outros coexistem com outras funções, nomeadamente causarem fenómenos inesperados a fim de chamarem a atenção dos encarnados, ou assistirem às suas actividades diárias sem que estes lhes sintam a presença.
Muito embora tudo isto tenha um cunho muito pessoal, isto é, a presença do sujeito encarnado e do manifestante interajam, elas denunciam também a natureza do médium. Quando este é um sujeito vigilante e esclarecido, essas Entidades são afastadas porque ele tem uma aura protectora que repele as forças trevosas. Há que perceber que essas Entidades se mantêm nos ambientes que lhes são propícios. No entanto, deixando um pouco de parte a questão relativa aos médiuns, tomemos atenção sobre essas Entidades.
Não podemos esquecer que o esclarecimento e o nível espirituais do planeta são muito rudimentares. Este deve ser o ponto de partida para a nossa reflexão.
Assim sendo, há um sem número de Entidades que desencarnou e não sabe que desencarnou. Se se tratar de Entidades muito ligadas aos bens terrenos, a ódios, a vinganças exasperantes, então elas podem levar centenas de anos nesse estado. Lembremo-nos ainda que se acrescermos o facto de que são praticamente desconhecedoras do sentimento a que se chama amor, então temos uma agravante de peso.
Estas Entidades precisam de preces como nós de água pura e cristalina. Elas ainda não foram tocadas pelo arrependimento, não foram lembradas numa palavra amiga, rejeitam a presença dos Guias espirituais que tanto as querem ajudar. O seu propósito é vingança e nada mais. Por isso formam correntes cujo peso trevoso que as retrata é verdadeiramente inexpressável para nós. Sem receio dizemos que não é qualquer grupo, não é qualquer médium que tem capacidade para doutrinar estas Entidades. E é fácil de ver. Pois se nós caímos pela acção de Entidades que, embora trevosas, são autênticos anjinhos se comparadas com estas, o que é que nós não faríamos pela acção destes seres ainda tão densos?
E não tenhamos ilusões, muitos dos que habitam o planeta Terra, neste momento, são oriundos destes antros. Temos que compreender que, se ainda por cá andamos, é porque temos mais de semelhança com eles do que com os mundos um pouco acima do nosso. Por isso é que a prece tem a doce missão de chegar aonde não nos é possível pela via da doutrinação directa.
Muitas destas Entidades reencarnam quase ou mesmo sem o saberem, tudo lhes é imposto karmicamente, pois não dispõem de lucidez para poderem escolher uma prova, ainda que pouco relevante.
Algumas, porém, têm consciência de que desencarnaram, mas sentem-se bem a fazer o mal. Gostam de causar medo aos encarnados, e por isso se manifestam aqui e ali, mau grado a vontade destes, perturbando-os e divertindo-se com isso. Aparecem nas estradas, dentro das viaturas, ou, desejando perturbar alguém muito em particular, surgem-lhe em todo o lado como lugares públicos, em casa, em sonhos, conduzindo aquele que a vê à loucura, caso não seja tratado a tempo.
São penúmbricas, outras materializadas com uma densidade de arrepiar, causam efeitos físicos estranhos pois muitas conseguem manipular os objectos, outras percebem demasiado bem como funciona o psiquismo da pessoa e daí a respectiva capacidade de resistência a estes fenómenos.
Quanto aos médiuns, embora não seja de modo nenhum impossível, tenhamos em consideração que a esmagadora maioria dos de incorporação não está preparada para lidar com estes casos e por isso teria muita dificuldade em conter estas Entidades; os de corrente psico-magnética em manter seus pensamentos em silêncio e os doutrinadores sentir-se-iam falhos de conhecimentos. Daí o facto de, nos trabalhos de doutrinação, os Guias espirituais dos mesmos advertirem para o facto de que as Entidades a doutrinar passam por uma preparação prévia, a fim de melhor compreenderem o que lhes vai ser transmitido, dois ou três dias antes dos trabalhos de evangelização. E mesmo assim há falhas. Quantas Entidades dizem que seguem os preceitos que lhes são ensinados nos trabalhos, quer na doutrinação quer pelos Guias, e depois fazem exactamente o contrário, não seguem e continuam por cá.
Porque é que isso acontece? Por uma infinidade de razões: ainda não sentiram em seus corações a necessidade de renovação e de mudança, a doutrinação não as tocou no seu coração, duvidaram, continuam muito ligadas à vida mundana e terrena, a pessoa (o obsidiado) que a trouxe à doutrinação está constantemente a chamá-las com seus pensamentos, ou então porque há nelas a pretensão em adiar o pagamento kármico de seus débitos...
Mas, honra seja feita, há grupos muito unidos, tocados pelo amor do Evangelho, que conseguem trabalhar com estes casos, conseguindo aquilo a que os homens chamam milagres. São os prodígios do amor, da fé, da dedicação total ao próximo, em silêncio e recato espirituais.
Em suma, aquilo a que se chama vulgarmente almas penadas não é um conjunto amorfo de Entidades, sem protecção, sem rumo definido. Isso não existe. Não há nada que esteja, neste Universo de Deus, à mercê do acaso ou entregue a si mesmo. Todos temos os nossos Guias, todos somos mais protegidos do que pensamos, e essas Entidades também. As almas penadas, para usar esse termo, são Espíritos rebeldes no seu aperfeiçoamento, e cuja manifestação é perigosa ou nociva, quando o encarnado ao qual se manifestam não se encontra suficientemente preparado para compreender que apenas precisam de prece.
(Continua)
Barbara Diller
Barbara Diller
posted by Betony e Margarida @ 7:55 da tarde
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