FLORES DE SILÊNCIO XII
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Infelizmente, a maioria dos homens só se lembra da importância das pequenas coisas quando realmente precisa.
Infelizmente, muitos homens lembram-se de que há dificuldades quando elas lhes batem à porta.
Infelizmente, alguns homens só compreendem que todos somos igualmente filhos de Deus quando, independentemente das classes sociais, participamos em idênticas provações.
Infelizmente, todos os homens sofrem com a indiferença porque todos se fecham, embora uns mais do que outros, face aos assuntos alheios, fugindo à ajuda tão necessária quanto gratificante.
Como poderão os Guias espirituais ajudar quem tece a vida com os fios do sofrimento terreno, se não houver agentes directos entre os encarnados? Como poderemos reivindicar a ajuda do Alto se não damos um passo no alívio de quem connosco priva mais de perto no asserto da vida?
A indiferença é um cancro espiritual. Podemos Ter a certeza de que, porque a vida é justa, todos viremos a precisar daquilo a que por agora viramos as costas. Cuidado!
Antes de afirmar “Com o mal dos outros posso eu bem”, pense e lembre-se de que:
Alguém trabalhou a terra para que não lhe faltasse o alimento básico à sua subsistência;
Alguém arriscou a vida em mares distantes para que não lhe faltassem os produtos do mar;
Alguém trabalhou uma noite inteira para que o jornal não lhe faltasse, pela manhã;
Alguém cumpriu escrupulosamente o horário do combóio ou do autocarro para que chegasse a horas ao local de trabalho;
Alguém estuda com afinco dia e noite para que a ciência avance, de modo a que viva com mais confiança e melhor qualidade;
Alguém abdicou de parte significativa da vida familiar para que todos os serviços estivessem em condições de o atender;
Alguém se prontificou para ser sua testemunha, quando em questão com alguém, a fim de que a justiça não lhe faltasse;
Alguém, a que você não dá geralmente muita importância, limpa as ruas para que a saúde não seja posta em risco, embeleza os jardins, planta árvores, cuida dos canteiros para que você viva feliz.
São tantas as pessoas, as instituições, as organizações mais ou menos complexas que trabalham para que nada lhe falte que, ninguém, civicamente empenhado, tem razão alguma para ser indiferente.
Sinta-se, por isso, incomodado com os desajustes, as desorganizações, os desarranjos, as desavenças e prontifique-se, com o seu exemplo, a ser um mensageiro da paz. Permita-se que contem consigo. Seja, perante si mesmo e os outros, identificado como o interessado, aquele que colabora na resolução de problemas.
Não fuja às suas responsabilidades, que embora terrenas, são essencialmente espirituais, e não se esqueça de que a medida com que medir os outros, eles o medirão a si também. Seja amigo do peito, veja em cada um um irmão carnal, uma pessoa da sua família, um filho que não teve, uma mãe, um pai, um amigo muito especial.
Quando assim fizer, pode Ter a certeza de que a Grande Força, o Espírito em seu esplendor usará de todo o seu poder sobre si, asseverando a sua participação entre os justos.
Que Deus o abençoe.
Infelizmente, a maioria dos homens só se lembra da importância das pequenas coisas quando realmente precisa.
Infelizmente, muitos homens lembram-se de que há dificuldades quando elas lhes batem à porta.
Infelizmente, alguns homens só compreendem que todos somos igualmente filhos de Deus quando, independentemente das classes sociais, participamos em idênticas provações.
Infelizmente, todos os homens sofrem com a indiferença porque todos se fecham, embora uns mais do que outros, face aos assuntos alheios, fugindo à ajuda tão necessária quanto gratificante.
Como poderão os Guias espirituais ajudar quem tece a vida com os fios do sofrimento terreno, se não houver agentes directos entre os encarnados? Como poderemos reivindicar a ajuda do Alto se não damos um passo no alívio de quem connosco priva mais de perto no asserto da vida?
A indiferença é um cancro espiritual. Podemos Ter a certeza de que, porque a vida é justa, todos viremos a precisar daquilo a que por agora viramos as costas. Cuidado!
Antes de afirmar “Com o mal dos outros posso eu bem”, pense e lembre-se de que:
Alguém trabalhou a terra para que não lhe faltasse o alimento básico à sua subsistência;
Alguém arriscou a vida em mares distantes para que não lhe faltassem os produtos do mar;
Alguém trabalhou uma noite inteira para que o jornal não lhe faltasse, pela manhã;
Alguém cumpriu escrupulosamente o horário do combóio ou do autocarro para que chegasse a horas ao local de trabalho;
Alguém estuda com afinco dia e noite para que a ciência avance, de modo a que viva com mais confiança e melhor qualidade;
Alguém abdicou de parte significativa da vida familiar para que todos os serviços estivessem em condições de o atender;
Alguém se prontificou para ser sua testemunha, quando em questão com alguém, a fim de que a justiça não lhe faltasse;
Alguém, a que você não dá geralmente muita importância, limpa as ruas para que a saúde não seja posta em risco, embeleza os jardins, planta árvores, cuida dos canteiros para que você viva feliz.
São tantas as pessoas, as instituições, as organizações mais ou menos complexas que trabalham para que nada lhe falte que, ninguém, civicamente empenhado, tem razão alguma para ser indiferente.
Sinta-se, por isso, incomodado com os desajustes, as desorganizações, os desarranjos, as desavenças e prontifique-se, com o seu exemplo, a ser um mensageiro da paz. Permita-se que contem consigo. Seja, perante si mesmo e os outros, identificado como o interessado, aquele que colabora na resolução de problemas.
Não fuja às suas responsabilidades, que embora terrenas, são essencialmente espirituais, e não se esqueça de que a medida com que medir os outros, eles o medirão a si também. Seja amigo do peito, veja em cada um um irmão carnal, uma pessoa da sua família, um filho que não teve, uma mãe, um pai, um amigo muito especial.
Quando assim fizer, pode Ter a certeza de que a Grande Força, o Espírito em seu esplendor usará de todo o seu poder sobre si, asseverando a sua participação entre os justos.
Que Deus o abençoe.