MORTE É FELICIDADE V
O QUE É A MORTE (Continuação)
2. Noções de morte
O que é a morte para um espírita? A morte é desencarne, momento de profunda alegria para o Espírito, por vezes mesmo de euforia. A morte é uma necessidade, um princípio, o recomeço de uma vida que foi “interrompida” com o reencarne. Morrer é partir para a terra da verdade, ou de uma verdade maior, pois aqui também é verdade que somos pouco verdadeiros. Morrer é aprender, conquista de todos os Espíritos sem excepção.
A morte é um momento poético, silêncio da alma, momento supremo de meditação, força de quem soube persistir. A morte é uma qualquer magia que, muito para além de um corpo quase em putrefacção, realça a sua ânsia de liberdade, o seu perfume róseo, agudiza o senso do perdão, traz calma e amor. A morte é brandura, relaxe, tranquilidade, para os que partem de consciência leve. A morte é paz, muita paz.
a) morte é lembrança e desejo
“A alma não leva nada deste mundo?
_ Nada mais que a lembrança e o desejo de ir para um mundo melhor. Essa lembrança é cheia de doçura ou de amargor, segundo o emprego que tenha dado à vida. Quanto mais pura ela for, mais compreenderá a futilidade daquilo que deixou na Terra.” (KARDEC, A., 1984, P. 116, questão n.º 150-b).
No momento do desencarne, o Espírito antevê a sua liberdade. Recupera parte da memória espiritual, isto é, relembra uma ínfima parte do passado, nomeadamente aquele que tem a ver com o mundo no qual reingressa, iniciando a sua vivência na pátria do Espíritos, facto que lhe confere alguma estrutura para entrar em outro mundo. É exactamente o mesmo processo que a quando do reencarne. Se o bebé tem as suas defesas para vir a este mundo e sobreviver nele, se nasce preparado para suportar adversidades de todos os tipos, também o Espírito está preparado para ingressar em outra realidade.
E se no bebé isso não é uma qualidade do karma, mas parte da sua estrutura biológica conferida pela componente material do planeta, igualmente essa preparação prévia do Espírito não lhe atribui qualquer emancipação dos passos que a ele sejam necessários, até entrar na Escola Espiritual que lhe está destinada.
Isto significa que o desencarne não acontece de forma imprevista, mas obedece a regras muito precisas. Por outras palavras, se para nascer o bebé precisou de nove meses de gestação, se passou por um trabalho de parto relativamente complexo, paradoxalmente o acto mais natural da vida, assim o Espírito tem uma vida inteira de gravidez espiritual para se preparar para o grande acontecimento da existência, o retorno ao mundo dos vivos, isto é, desencarnados.
Uma vez “cá fora”, o bebé luta pela sua sobrevivência, tal como o Espírito luta pela sua evolução. Ao longo da vida, os seres manifestam uma infinidade de capacidades indispensáveis à sobrevivência, prova da sua inserção, correcta, no mundo. Também os Espíritos, resultante do apoio dos seus Mentores, sentem uma liberdade e um bem estar que nós só utopicamente conseguimos pensar. Talvez por isso, as utopias sejam o móbil mais forte do homem, a grande realidade.
É tudo isto, e muito mais, que o Espírito deseja e relembra no momento do desencarne. A lágrima do adeus é apenas uma despedida momentânea, um até breve, porém, na maioria dos casos, uma surto de felicidade por estar a reencontrar amigos de há milhares de anos.
Depois, tal como a criança que quer ir para a escola, para conviver com os da sua idade e desenvolver-se com eles, também o Espírito deseja ardentemente experimentar outra realidade na qual possa aprender e ser emancipado.
Podemos dizer sem receio que o desencarne é o momento mais desejado para uma Entidade.
O que é a morte para um espírita? A morte é desencarne, momento de profunda alegria para o Espírito, por vezes mesmo de euforia. A morte é uma necessidade, um princípio, o recomeço de uma vida que foi “interrompida” com o reencarne. Morrer é partir para a terra da verdade, ou de uma verdade maior, pois aqui também é verdade que somos pouco verdadeiros. Morrer é aprender, conquista de todos os Espíritos sem excepção.
A morte é um momento poético, silêncio da alma, momento supremo de meditação, força de quem soube persistir. A morte é uma qualquer magia que, muito para além de um corpo quase em putrefacção, realça a sua ânsia de liberdade, o seu perfume róseo, agudiza o senso do perdão, traz calma e amor. A morte é brandura, relaxe, tranquilidade, para os que partem de consciência leve. A morte é paz, muita paz.
a) morte é lembrança e desejo
“A alma não leva nada deste mundo?
_ Nada mais que a lembrança e o desejo de ir para um mundo melhor. Essa lembrança é cheia de doçura ou de amargor, segundo o emprego que tenha dado à vida. Quanto mais pura ela for, mais compreenderá a futilidade daquilo que deixou na Terra.” (KARDEC, A., 1984, P. 116, questão n.º 150-b).
No momento do desencarne, o Espírito antevê a sua liberdade. Recupera parte da memória espiritual, isto é, relembra uma ínfima parte do passado, nomeadamente aquele que tem a ver com o mundo no qual reingressa, iniciando a sua vivência na pátria do Espíritos, facto que lhe confere alguma estrutura para entrar em outro mundo. É exactamente o mesmo processo que a quando do reencarne. Se o bebé tem as suas defesas para vir a este mundo e sobreviver nele, se nasce preparado para suportar adversidades de todos os tipos, também o Espírito está preparado para ingressar em outra realidade.
E se no bebé isso não é uma qualidade do karma, mas parte da sua estrutura biológica conferida pela componente material do planeta, igualmente essa preparação prévia do Espírito não lhe atribui qualquer emancipação dos passos que a ele sejam necessários, até entrar na Escola Espiritual que lhe está destinada.
Isto significa que o desencarne não acontece de forma imprevista, mas obedece a regras muito precisas. Por outras palavras, se para nascer o bebé precisou de nove meses de gestação, se passou por um trabalho de parto relativamente complexo, paradoxalmente o acto mais natural da vida, assim o Espírito tem uma vida inteira de gravidez espiritual para se preparar para o grande acontecimento da existência, o retorno ao mundo dos vivos, isto é, desencarnados.
Uma vez “cá fora”, o bebé luta pela sua sobrevivência, tal como o Espírito luta pela sua evolução. Ao longo da vida, os seres manifestam uma infinidade de capacidades indispensáveis à sobrevivência, prova da sua inserção, correcta, no mundo. Também os Espíritos, resultante do apoio dos seus Mentores, sentem uma liberdade e um bem estar que nós só utopicamente conseguimos pensar. Talvez por isso, as utopias sejam o móbil mais forte do homem, a grande realidade.
É tudo isto, e muito mais, que o Espírito deseja e relembra no momento do desencarne. A lágrima do adeus é apenas uma despedida momentânea, um até breve, porém, na maioria dos casos, uma surto de felicidade por estar a reencontrar amigos de há milhares de anos.
Depois, tal como a criança que quer ir para a escola, para conviver com os da sua idade e desenvolver-se com eles, também o Espírito deseja ardentemente experimentar outra realidade na qual possa aprender e ser emancipado.
Podemos dizer sem receio que o desencarne é o momento mais desejado para uma Entidade.
Barbara Diller